terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que ela quer da gente é coragem

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.

O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza! A vida inventa!

A gente precipita as coisas, no não saber por que, e desde aí perde o poder de continuação porque a vida é mutirão de todos, por todos remexida e temperada. O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. Viver é muito perigoso; e não é não. Nem sei explicar estas coisas. Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor.

A gente quer passar um rio a nado, e passa: mas vai dar na outra banda é um ponto muito mais em baixo, bem diverso do em que primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso? Dói sempre na gente, alguma vez, todo amor achável, que algum dia se desprezou... Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura."

( Fragmentos do livro "Grande Sertão Veredas" - Guimarães Rosa)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Meu mundo...

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê"

(Florbela Espanca)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Frase de hoje...


“Não é possível ser bom pela metade”


(Leon Tolstoi)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Gostinho de infância!


Hoje, no ônibus voltando para casa me veio uma vontade súbita de comer Pingo d’Ouro, aqueles salgadinhos com formato de bolinhas com um furinho no meio da “Elma Chips”, junto com a vontade veio a saudade dos tempos em que eu ainda era criança, e esperava todos os dias minha avó voltar das suas caminhadas com um pacotinho daqueles nas mãos.

Lembro-me como se fosse hoje, sentada na escadinha da entrada de casa e dando um pulo nas pernocas da minha avó Nenêm. Ah, que bons tempos aqueles, onde não havia preocupação com nada, com a hora, com a escola e nem com o trabalho. Quando se é criança, a imaginação flui, as horas passam devagarinho e você nem se dá conta do quanto está crescendo.

Lembro-me dos gostinhos que marcaram...
...gostinho de batons em formato de morango, que eram verdes por fora e vermelhinhos por dentro, balinhas de drops, festinhas ao som de Sandy e Junior cantando “Splish Splahs”, muita gelatina Royal, os ovinhos da Galinha Maggy, as cantigas de roda e outras “cositas mas”.

O meu gostinho de infância você já sabe. E agora?! Qual é o seu?!